quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Como entender e aceitar o Islâmismo?

    Faz muito tempo que vejo na midia, noticias de selvageria onde seus protagonistas são em geral fundamentalistas Islâmicos. São homens bombas, carros bombas, mulheres bombas..., e sempre com um único propósito, exterminar aqueles que não fazem parte do Islã. Me pergunto se seria isso o que prega o "Al-Azim". Matar quem discorda de nos é no mínimo uma atitude medieval. Pregar o terror como forma de resolução de problemas religiosos me parece equivocado, pois creio que o homem evoluiu a ponto de entender e aceitar correntes de pensamentos diferentes, pois isso é que nos torna sivilizados. Vejo nos países de religião Islâmica o desprezo pelo sexo feminino, sendo a mulher vista apenas como procriadora, não tendo outros direitos que já foram alcançados pelas mulheres de outras partes do mundo.A mulher é de acordo com qualquer religião desse planeta entendida como criação de Deus ,assim como o homem, porque então na religião Islâmica a mulher e vista de forma desigual?, a começar pela "Charia" que não separa direito e religião,que permite absurdos contra as mulheres, da humilhação ao chicoteamento e até a morte. A religião no meu entender, e para cuidar da alma, assim como a política e para governar países e leis para garantir direitos, não podendo mistura-los de modo algun , pois corre-se o risco de confundi-los.

Aventure-se no MERCOSUL

    Para aqueles que desejam se aventurar pelos países do MERCOSUL, seja para trabalhar ou estudar, o Ministério do Trabalho lançou uma cartilha para orientar esses aventureiros. Essa cartilha pode ser baixada no site do proprio ministério. Acesse atravez desse link  http://www.mte.gov.br/trab_estrang/publicacoes.asp

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Prefeito Zito, que esqueceu que Xerem existe, incentiva o aumento da dengue em Xerem

   A alguns posts atraz, tenho a impressão de já ter dito isso!, mostrei o descaso do prefeito Zito, que esqueceu que Xerem existe, com a saúde do povo de Xerem. Ao lado da ciclovia que leva á mantiqueira, existe uma grande vala que está permanentemente cheia de agua limpa e parada. Sabemos que esse é o habitat perfeito para a procriação do mosquito da dengue. A secretaria de obras que recentemente consertou a calsada da ciclovia, que é ao lado dessa vala, certamente não viu a vala, pois sabemos que no governo Zito, que esqueceu que Xerem existe, as secretarias trabalham integradas, isso quer dizer que se a secretaria de obras tivesse visto a vala, certamente teria de alguma forma informado do problema a secretaria de saúde. Não é isso mesmo prefeito?.

Finalmente eles conseguiram!!!! .

    A alguns posts atraz, critiquei alguns moradores de Xerem, que viviam mexendo na mina que se encontra na ciclovia que leva até a mantiqueira, achavam esses moradores que cutucando e cavucando aquela mina, fariam que brotasse mais agua do que já tinha. Esses tolos idiotas, se tivessem um pai como eu tive, com anos de experiência na roça, teriam aprendido que em mina d'agua não se mexe ou ela seca. Pois bem, esses tolos idiotas conseguiram o que buscavam; secaram a mina. Eu alertei e pedi a prefeitura, atravez desse blog que fizesse no local, uma obra definitiva que protegesse a mina desses tolos idiotas, nada foi feito, pois parece que Xerem  deixou de existir, assim que o ex prefeito Washington Reis perdeu a eleição para o atual prefeito Zito.
   Talvez a mina não esteja morta em definitivo, mas seria necessário que um especialista fosse até o local e fizesse uma avaliação, espero que o prefeito Zito que esqueceu que Xerem existe desta vez faça alguma coisa, pois pelo tempo que não anda por essas bandas fica parecendo que não está nem ai para a população de Xerem que ajudou a elege-lo. Será que esse povo de Xerem cometeu um erro?.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um pouco de sensatez

O novo salário mínimo


Para avaliar o aumento do salário mínimo proposto pelo governo é preciso saber o que significa “salário do Dieese” (Departamento Intersindical de Estudos Sociais e Econômicos). O Dieese é uma entidade financiada por sindicatos, encarregada de fazer estudos e levantamentos econômicos de interesse da classe trabalhadora. As análises feitas pelos seus técnicos ganharam credibilidade quando obrigaram o governo militar a reconhecer que estava fraudando a realidade para prejudicar os trabalhadores.
O “salário mínimo” do Dieese é uma medida do valor da moeda. Indica a quantidade de produtos que seriam necessários para atender às necessidades básicas de uma família trabalhadora de cinco membros. A base de calculo é o salário mínimo fixado por Getulio Vargas em 1941.
Na moeda atual, para permitir gasto semelhante ao de 1941, o salário mínimo no mês de outubro deste ano deveria estar fixado em R$ 2.132,09. Esta cifra dá uma idéia do quanto a classe trabalhadora perdeu no curso desses anos.
Uma pesquisa realizada entre famílias que ganham apenas o salário mínimo – lembrando que elas constituem 70% das famílias brasileiras – demonstrou que alimentos considerados nobres – como queijo, carne, frutas, suco de laranja – não fazem parte da dieta dessas pessoas. No entanto, elas gastam cerca de 70% do orçamento familiar com a aquisição de alimentos. Obviamente, o que sobra para comprar bens industriais e serviços não pode sustentar o
desenvolvimento do país.
O governo anuncia aos quatro ventos a disposição de conceder um salário mínimo de R$ 538,00 – um pífio aumento de R$ 28,00 no valor do salário atual. Ridículo.
O PSOL sempre defendeu o salário mínimo do Dieese. Mas, diante da situação atual da classe trabalhadora e da debilidade política das mobilizações da classe para reivindicar salário maior, a bancada federal do partido apresentou à Câmara dos Deputados a proposta de reajuste para R$ 700,00 – sabendo que esse valor ainda é irrisório, mas significa mais uma promessa descumprida por Lula, que no início de seu primeiro mandato prometeu dobrar o valor do mínimo. Se Lula estivesse cumprindo a promessa feita em 2003, hoje o salário mínimo deveria ser de ao menos R$ 700,00. O debate proposto pela bancada do PSOL visa, ainda, mostrar que o país tem toda condição de estabelecer um salário mínimo igual ao proposto pelo Dieese.
Para demonstrá-lo, basta assinalar que o salário mínimo brasileiro é inferior ao de vários países da América Latina, apesar da diferença enorme entre a renda nacional brasileira e a dessas nações.
Enfim, o novo salário não passa de mais um engodo da burguesia brasileira, que continua dando calote no povo – infelizmente, ainda pouco politizado e desorganizado como produto das condições em que vive.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um esclarecimento aos manés vascainos

     A cruz de malta ou cruz de São João é identificada como o símbolo do guerreiro cristão. É uma cruz com oito pontas e tem a forma de quatro braços em V que se juntam em suas bases.Seu desenho é baseado nas cruzes usadas desde a primeira cruzada. Emblema dos cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos para a ilha de malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas do espírito e a regeneração. 

Curiosidade: O Clube de Regatas Vasco da Gama, para homenagear Vasco da Gama que deu origem ao nome do clube, adotou em seu estatuto, em seu hino e no seu uniforme, a Cruz de Malta por suposição ERRÓNEA que o navegador utilizava tal símbolo em suas velas; contudo o símbolo que utilizam, na verdade, é a CRUZ PÁTEA, a qual denominam Cruz de Malta consagrando o erro entre CENTENAS de torcedores do clube. Já a cruz usada por Vasco da Gama, por sua vez, era uma terceira cruz distinta: a Cruz de Cristo.

Cruz de Cristo

Cruz de Malta

Cruz Pátea

Informações obtidas no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_de_Malta

Pelo menos isso, as inguas não se reelegeram!!!!

    Depois dessa eleição, minha frustração só não foi total, porque pude ter o prazer de ver essas INGUAS que cito abaixo, não se reelegerem.
Mão Santa, Fogaça, Gustavo Fruet, Feldmam, Weslian Roriz, Gabeira, César Maia, Artur Virgílio, Heráclito Fortes, Tasso Jereissaati, José Carlos Aleluia, Paulo Souto, Jarbas Vasconcelos, Efraim Moraes.
Aguem se lembra de mais algum??.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A esperança venceu o medo????????????

Lula ainda se tornará um Chavez????
      Hoje é primeiro de novembro de dois mil e dez. Oficialmente ainda não é dia de finado, mas depois da eleição da Dilma, é assim que me sinto, chorando pelos meus mortos. Há muito descobri que a vida nos dá sinais, que nos mostram em que direção caminhar. em 1980 era criado o partido dos trabalhadores em São Paulo, liderado por um metalúrgico que se continuasse apenas um  líder político talvez tivesse sido o grande líder do Brasil, mas como todos os líderes que conhecemos usam dessa habilidade de comandar as massas para se tornarem políticos, alegando que lá poderão fazer muito mais pelo povo. Hipócritas mentirosos, acham que nos não percebemos o que realmente eles procuram. Dinheiro, poder e reconhecimento. Dissimulados pervertidos. No entanto minha maior frustração nesse momento é com o Povo, que não demonstra amadurecimento político, preferindo viajar num feriadão, do que ir as urnas,já que é obrigatório, demonstrar toda sua aversão a esse modelo político ultrapassado, que só favorecem os canalhas que se apropriaram da nação de uma forma que só larápios fariam. Apenas 6,7% desse grande povo brasileiro, demonstraram amadurecimento político anulando seu voto. 20% se abstiveram, e depois vem reclamar dos vagabundos que governam esse país. O título desse post é uma frase usada pelo projeto de ditador chamado LULA, quando venceu sua primeira eleição para presidente. Hoje não há esperança, só medo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quero luz...

     Pra aliviar as tensões desses dias que antecedem as eleições, vamos nos deliciar com as cores e luzes dos mestres do impressionismo.

Jeanne Marguerite Lecadre in the Garden  (Monet)

the Honfleur Port  (Monet)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um risco grande, afirmações tão contundentes

     A sabedoria popular afirma, que prudência e canja de galinha, não faz mal a ninguem. Para reflexão publico abaixo, manifesto dos filosofos brasileiros em favor da candidata Dilma Russef. Quem somos nos, pobres mortais, em ter opinião diferente?.
Prezados ,

Encaminha, abaixo, um manifesto feito e assinado por professores e
pesquisadores de Filosofia de todo o Brasil em apoio à Dilma Roussef
para Presidência da República.


Professores e pesquisadores de Filosofia, abaixo assinados,
manifestamos nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência
da República. Seguem-se nossas razões.

Os valores de nossa Constituição exigem compromisso e responsabilidade
por parte dos representantes políticos e dos intelectuais

Nesta semana completam-se vinte e dois anos de promulgação da
Constituição Federal. Embora marcada por contradições de uma sociedade
que recém começava a acordar da longa noite do arbítrio, ela logrou
afirmar valores que animam sonhos generosos com o futuro de nosso
país. Entre os objetivos da República Federativa do Brasil estão
“construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o
desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

A vitalidade de nossa República depende do efetivo compromisso com
tais objetivos, para além da mera adesão verbal. Por parte de nossos
representantes, ele deve traduzir-se em projetos claros e ações
efetivas, sujeitos à responsabilização política pelos cidadãos. Dos
intelectuais, espera-se o exame racionalmente responsável desses
projetos e ações.

Os oito anos de governo Lula constituíram um formidável movimento na
direção desses objetivos. Reconheça-se o papel do governo anterior na
conquista de relativa estabilidade econômica. Ao atual governo, porém,
deve-se tributar o feito inédito de conciliar crescimento da economia,
controle da inflação e significativo desenvolvimento social. Nesses
oito anos, a pobreza foi reduzida em mais de 40%; mais de 30 milhões
de brasileiros ascenderam à classe média; a desigualdade de renda
sofreu uma queda palpável. Não se tratou de um efeito natural e
inevitável da estabilidade econômica. Trata-se do resultado de
políticas públicas resolutamente implementadas pelo atual governo – as
quais não se limitam ao Bolsa Família, mas têm nesse programa seu
carro-chefe.

Tais políticas assinalam o compromisso do governo Lula com a
realização dos objetivos de nossa República. Como ministra, Dilma
Rousseff exerceu um papel central no sucesso dessa gestão. Cremos que
sua chegada à Presidência representará a continuidade, aprofundamento
e aperfeiçoamento do combate à pobreza e à desigualdade que marcou os
últimos oito anos.

Há razões para duvidar que um eventual governo José Serra ofereça os
mesmos prospectos. É notório o desprezo com que os programas sociais
do atual governo – em particular o Bolsa Família – foram inicialmente
recebidos pelos atores da coligação que sustenta o candidato. Frente
ao sucesso de tais programas, José Serra vem agora verbalizar sua
adesão a eles, quando não arroga para si sua primeira concepção. Não
tendo ainda, passado o primeiro turno, apresentado um programa de
governo, ele nos lança toda sorte de promessas – algumas das quais em
franco contraste com sua gestão como governador de São Paulo – sem
esclarecer como
 concretizá-las. O caráter errático de sua campanha justifica
ceticismo quanto à consistência de seus compromissos. Seu discurso
pautado por conveniências eleitorais indica aversão à responsabilidade
que se espera de nossos representantes. Ironicamente, os intelectuais
associados ao seu projeto político costumam tachar o governo Lula e a
candidatura Dilma de populistas.

O compromisso com a inclusão social é um compromisso com a democracia.

A despeito da súbita conversão da oposição às políticas sociais do
atual governo, ainda ecoam entre nós os chavões disseminados por ela
sobre os programas de transferência de renda implementados nos últimos
anos: eles consistiriam em mera esmola assistencialista desprovida de
mecanismos que possibilitem a autonomia de seus beneficiários; mais
grave, constituiriam instrumento de controle populista sobre as massas
pobres, visando à perpetuação no poder do PT e de seus aliados. Tais
chavões repousam sobre um equívoco de direito e de fato.

A história da democracia, desde seus primeiros momentos na pólis
ateniense, é a história da progressiva incorporação à comunidade
política dos que outrora se viam destituídos de voz nos processos
decisórios coletivos. Que tal incorporação se mostre efetiva pressupõe
que os cidadãos disponham das condições materiais básicas para seu
reconhecimento como tais. A cidadania exige o que Kant caracterizou
como independência: o cidadão deve ser “seu próprio senhor (sui
iuris)”, por conseguinte possuir “alguma propriedade (e qualquer
habilidade, ofício, arte ou ciência pode contar como propriedade) que
lhe possibilite o sustento”. Nossa Constituição vai ao encontro dessa
exigência ao reservar um capítulo aos direitos sociais.

Os programas de transferência de renda implementados pelo governo não
apenas ajudaram a proteger o país da crise econômica mundial – por
induzirem o crescimento do mercado interno –, mas fortaleceram nossa
democracia ao criar bases concretas para a cidadania de milhões de
brasileiros. Se atentarmos ao seu formato institucional, veremos que
eles proporcionam condições para a progressiva autonomia de seus
beneficiários, ao invés de prendê-los em um círculo de dependência.
Que mulheres e homens beneficiados por tais programas confiram seus
votos às forças que lutaram por implementá-los não deve surpreender
ninguém – trata-se, afinal, da lógica mesma da governança democrática.
Senhoras e senhores de seu destino, porém, sua relação com tais forças
será propriamente política, não mais a subserviência em que os
confinavam as oligarquias.

As liberdades públicas devem ser protegidas, em particular de seus
paladinos de ocasião

Nos últimos oito anos – mas especialmente neste ano eleitoral –
assistiu-se à reiterada acusação, por parte de alguns intelectuais e
da grande imprensa, de que o presidente Lula e seu governo atentam
contra as liberdades públicas. É verdade que não há governo cujos
quadros estejam inteiramente imunes às tentações do abuso de poder; é
justamente esse fato que informa o desenvolvimento dos sistemas de
freios e contrapesos do moderno Estado de Direito. Todavia, à parte
episódios singulares – seguidos das sanções e reparos cabíveis –, um
olhar sóbrio sobre o nosso país não terá dificuldade em ver que o
governo tem zelado pelas garantias fundamentais previstas na
Constituição e respeitado a independência das instituições
encarregadas de protegê-las, como o Ministério Público, a Procuradoria
Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.

Diante disso, foi com desgosto e preocupação que vimos personalidades
e intelectuais ilustres de nosso país assinarem, há duas semanas, um
autointitulado “Manifesto em Defesa da Democracia”, em que acusam o
governo de tramas para “solapar o regime democrático”. À conveniência
da candidatura oposicionista, inventam uma nova regra de conduta
presidencial: o Presidente da República deve abster-se, em qualquer
contexto, de fazer política ou apoiar candidaturas. Ironicamente,
observada tal regra seria impossível a reeleição para o executivo
federal – instituto criado durante o governo anterior, não sem sombra
de casuísmo, em circunstâncias que não mereceram o alarme da maioria
de seus signatários.

Grandes veículos de comunicação sistematicamente alardeiam que o
governo Lula e a candidatura Dilma representam uma ameaça à liberdade
de imprensa, enquanto se notabilizam por uma cobertura militante e nem
sempre responsável da atual campanha presidencial. As críticas do
Presidente à grande imprensa não exigem adesão, mas tampouco atentam
contra o regime democrático, em que o Presidente goza dos mesmos
direitos de todo cidadão, na forma da lei. Propostas de
aperfeiçoamento dos marcos legais do setor devem ser examinadas com
racionalidade, a exemplo do que tem acontecido em países como a França
e a Inglaterra.

Se durante a campanha do primeiro turno houve um episódio a ameaçar a
liberdade de imprensa no Brasil, terá sido o estranho requerimento da
Dra. Sandra Cureau, vice-procuradora-geral Eleitoral, à revista Carta
Capital. De efeito intimidativo e duvidoso lastro legal, o episódio
não recebeu atenção dos grandes veículos de comunicação do país,
tampouco ensejou a mobilização cívica daqueles que, poucos dias antes,
publicavam um manifesto contra supostas ameaças do Presidente à
democracia brasileira. O zelo pelas liberdades públicas não admite
dois pesos e duas medidas. Quando a evocação das garantias
fundamentais se vê aliciada pelo vale-tudo eleitoral, a Constituição é
rebaixada à mera retórica.

Estamos convictos de que Dilma Rousseff, se eleita, saberá proteger as
liberdades públicas. Comprometidos com a defesa dessas liberdades,
recomendamos o voto nela.

Em defesa do Estado laico e do respeito à diversidade de orientações
espirituais, contra a instrumentalização política do discurso
religioso

A Constituição Federal é suficientemente clara na afirmação do caráter
laico do Estado brasileiro. É garantida aos cidadãos brasileiros a
liberdade de crença e consciência, não se admitindo que identidades
religiosas se imponham como condição do exercício de direitos e do
respeito à dignidade fundamental de cada um. Isso não significa que a
religiosidade deva ser excluída da cena pública; exige, porém,
intransigência com os que pregam o ódio e a intolerância em nome de
uma orientação espiritual particular.

É, pois, com preocupação que testemunhamos a instrumentalização do
discurso religioso na presente corrida presidencial. Em particular,
deploramos a guarida de templos ao proselitismo a favor ou contra esta
ou aquela candidatura – em clara afronta à legislação eleitoral. Dilma
Rousseff, em particular, tem sido alvo de campanha difamatória baseada
em ilações sobre suas convicções espirituais e na deliberada distorção
das posições do atual governo sobre o aborto e a liberdade de
manifestação religiosa. Conclamamos ambos os candidatos ora em disputa
a não cederem às intimidações dos intolerantes. Temos confiança de que
um eventual governo Dilma Rousseff preservará o caráter laico do
Estado brasileiro e conduzirá adequadamente a discussão de temas que,
embora sensíveis a religiosidades particulares, são de notório
interesse público.

O compromisso com a expansão e qualificação da universidade é condição
da construção de um país próspero, justo e com desenvolvimento
sustentável

É incontroverso que a prosperidade de um país se deixa medir pela
qualidade e pelo grau de universalização da educação de suas crianças
e de seus jovens. O Brasil tem muito por fazer nesse sentido, uma
tarefa de gerações. O atual governo tem dado passos na direção certa.
Programas de transferência de renda condicionam benefícios a famílias
à manutenção de suas crianças na escola, diminuindo a evasão no ensino
fundamental. A criação e ampliação de escolas técnicas e institutos
federais têm proporcionado o aumento de vagas públicas no ensino
médio. Programas como o PRODOCENCIA e o PARFOR atendem à capacitação
de professores em ambos os níveis.

Em poucas áreas da governança o contraste entre a administração atual
e a anterior é tão flagrante quanto nas políticas para o ensino
superior e a pesquisa científica e tecnológica associadas. Durante os
oito anos do governo anterior, não se criou uma nova universidade
federal sequer; os equipamentos das universidades federais viram-se em
vergonhosa penúria; as verbas de pesquisa estiveram constantemente à
mercê de contingenciamentos; o arrocho salarial, aliado à falta de
perspectivas e reconhecimento, favoreceu a aposentaria precoce de
inúmeros docentes, sem a realização de concursos públicos para a
reposição satisfatória de professores. O consórcio partidário que
cerca a candidatura José Serra – o mesmo que deu guarida ao governo
anterior – deve explicar por que e como não reeditará essa situação.

O atual governo tem agido não apenas para a recuperação do ensino
superior e da pesquisa universitária, após anos de sucateamento, como
tem implementado políticas para sua expansão e qualificação – com
resultados já reconhecidos pela comunidade científica internacional. O
PROUNI – atacado por um dos partidos da coligação de José Serra –
possibilitou o acesso à universidade para mais de 700.000 brasileiros
de baixa renda. Através do REUNI, as universidades federais têm
assistido a um grande crescimento na infraestrutura e na contratação,
mediante concurso público, de docentes qualificados. Programas de
fomento, levados a cabo pelo CNPq e pela CAPES, têm proporcionado um
sensível aumento da pesquisa em ciência e tecnologia, premissa central
para o desenvolvimento do país. Foram criadas 14 novas universidades
federais, testemunhando-se a interiorização do ensino superior no
Brasil, levando o conhecimento às regiões mais pobres, menos
desenvolvidas e mais necessitadas de apoio do Estado.

Ademais, deve-se frisar que não há possibilidade de desenvolvimento
sustentável e preservação de nossa biodiversidade – temas cujo
protagonismo na atual campanha deve-se à contribuição de Marina Silva
– sem investimentos pesados em ciência e tecnologia. Não se pode
esperar que a iniciativa privada satisfaça inteiramente essa demanda.
O papel do Estado como indutor da pesquisa científica é indispensável,
exigindo um compromisso que se traduza em políticas públicas
concretas. A ausência de projetos claros e consistentes da candidatura
oposicionista, a par do lamentável retrospecto do governo anterior
nessa área, motiva receios quanto ao futuro do ensino superior e do
conhecimento científico no Brasil – e, com eles, da proteção de nosso
meio-ambiente – no caso da vitória de José Serra. A perspectiva de
continuidade e aperfeiçoamento das políticas do governo Lula para o
ensino e a pesquisa universitários motiva nosso apoio à candidatura de
Dilma Rousseff.

Por essas razões, apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff à
Presidência da República. Para o povo brasileiro continuar em sua
jornada de reencontro consigo mesmo. Para o Brasil continuar mudando!

06 de outubro de 2010

Professores(as) e pesquisadores(as) DE FILOSOFIA interessados em
assinar o manifesto, favor enviar email com nome completo, vínculo
institucional e demais informações que acharem relevantes para o
endereço: manifestoprodilma@gmail.com.

Fonte: https://sites.google.com/site/manifestofilosofosprodilma/home

--
Vicente Eduardo Ribeiro Marçal
Professor Assistente I
Departamento de Filosofia
Coordenador de Periódicos da EDUFRO - Portaria 768/GR de 27/09/2010
Fundação Universidade Federal de Rondônia
Editor Adjunto Revista Schème: www.marilia.unesp.br/scheme

Para reflexão sobre essa eleição

   Recebi E-mail do meu irmão, o filósofo Dario Alves Teixeira, sobre um texto de outro filósofo da UFRJ, professor Paulo guiraldelli Jr, tratando da perspectiva de dois intelectuais, sendo um do PT e o outro do PSDB e da sua própria perspectiva, a respeito da visão crítica que intelectuais que tiveram sua formação em diferentes momentos, fazem  do atual momento político brasileiro. Eu que não sou filosofo e graças a Deus também não sou intelectual, vejo com profundo ceticismo, até a respiração desses dois candidatos que estão postos. Não temos uma terceira via. Seria então o caso de votarmos em qualquer um, para satisfazer os  falsos patriotas, que acham sinceramente que é votando, mesmo em quem não acreditamos e que sabemos não terem condição de gerir um país, que mostraremos patriotismo e mudaremos alguma coisa. A terceira via existe sim, e não pode ser negada, É O VOTO NULO, pois se uma porcentagem significativa dos eleitores se manifestarem contra esses candidatos, que não representam as aspirações do povo Brasileiro, teremos certamente por parte da mídia responsável e principalmente por parte dos intelectuais, uma reflexão mais aprofundada sobre o sistema eleitoral e político Brasileiro.

Os filósofos de Dilma e Serra pararam de filosofar

17/10/2010
Vi o professor José Arthur Giannotti em um canal pago da Rede Globo. Perguntado sobre se o Brasil estava com sua democracia ameaçada, ele deu um pulo para afirmar que sim. Claro, Dilma estava para ganhar a eleição no primeiro turno e, então, para ele, do PSDB, não se tratava da vitória de um adversário e, sim, de uma inimiga da democracia.
Giannotti ensinou bem a professora Marilena Chauí. Pois, agora que Serra está na cola de Dilma nas pesquisas, Chauí, do PT, diz que a vitória de Serra não é só uma ameaça aos direitos sociais, mas uma ameaça à democracia.
Assim, se nos fiarmos nesses dois professores de filosofia aposentados da USP, qualquer um dos nossos votos não será o que todo mundo pensa, ou seja, um exercício de democracia, mas a abertura para o começo do fim da democracia.
Penso que vale para esses dois professores veteranos a história do cachimbo e da boca torta. Eles viveram sob o regime militar um bom período de suas vidas, talvez a época mais produtiva deles, então, se acostumaram a um Brasil que se parecia com outros países latinos, oscilantes quanto à democracia, sempre sujeitos a golpes militares. Isso entortou o raciocínio desses dois professores que, agora, só conseguem produzir um tipo de pensamento: vitória do outro é golpe ou começo de golpe.
Giannotti age como quem pensa que o PT de Lula não é um partido político que se sai bem na democracia, mas um grupelho de guerrilheiros, como os que, filiados a times revolucionários no estilo dos de Che Guevara, atuaram contra o Regime Militar nos anos sessenta e setenta. Assim visto, o PT estaria usando a democracia apenas como trampolim para o golpe. Marilena Chauí, por sua vez, fala como quem pensa que o PSDB não é o partido de liberais e liberais conservadores, mas um aglomerado de pessoas que estiveram servindo o Presidente Médici. Ambos criam teorias e redefinem a democracia de modo quase idiossincrático para, assim, se darem o direito de não ver o que todos os outros brasileiros estão vendo, que estamos diante de políticos, de ambos os lados – do PT-PMDB e do PSDB-DEM, que adoram o jogo político democrático, pois já o experimentaram e, nele, tiveram os principais êxitos de suas vidas. Essas teorias desses professores são frutos não do que leram no campo da filosofia, mas de uma mentalidade que foi empobrecida, que só sabe ver a política brasileira como aquela do tempo do Regime Militar, exercida de ambos os lados por gente que não tinha êxito no jogo político. Isso faz Marilena Chauí e José Arthur Giannotti não conseguirem entender a política democrática vigente hoje.
No tempo do Regime Militar, Arena e MDB disputavam e ambos perdiam. A política era esvaziada pela situação criada pelo Golpe de 1964, e que se repunha a cada dia de uma forma diferente das adotadas pelas ditaduras tradicionais. O Congresso funcionava. Mas a oposição, o MDB, não tinha autorização para vencer a ARENA, e esta, por sua vez, não tinha autorização para colocar um civil de suas fileiras em postos muito altos, muito menos na Presidência, que não fosse alguém “fora” da política – um general, é claro.
Creio que esse ambiente contaminou o pensamento de Chauí e Giannotti. Eles olharam tanto para esse modelo que, agora, quatro décadas depois disso ter chegado ao fim (1985), eles ainda pensam a política naquele registro de juventude. Não percebem que os políticos de hoje se alternam quanto a posições menos ou mais conservadoras, mas nenhum deles advogaria o fim do regime democrático. E isso tais políticos levam adiante não por outra coisa que não o fato de que a democracia lhes é a condição mais vantajosa para obterem êxito. Ela, a nossa democracia, lhes dá tudo que eles querem – todos eles são vencedores nesse regime, o atual, o regime democrático em que vivemos. Eles diferem de modo mais radical quanto ao papel da política social ou, mesmo, da política econômica tendo em mira a política social. Mas eles não diferem quanto ao apreço pela democracia, pois eles todos são vencedores na democracia.
Ao não conseguirem entender isso, Chauí e Giannotti passam a demonizar os adversários de suas agremiações do coração e, ao mesmo tempo, endeusar os líderes que eles apoiam. Perdem completamente a observação crítica. Hoje, qualquer jovem, mesmo que tenha posição política bem nítida e apaixonada, se é inteligente, é mais crítico que esses dois professores. É triste isso, pois, afinal, até pouco tempo atrás esses dois professores eram tomados por muitos de nós como filósofos capazes de produzirem narrativas sobre o Brasil que poderiam nos fazer ver melhor. Atualmente, eles reproduzem mera ideologia, até mais que os próprios candidatos que apoiam.
© 2010 Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo, escritor e professor da UFRRJ
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Não deixem de ver meu outro blog

     Aproveitei este final de semana prolongado e coloquei no ar um novo blog, específico para quem é amante do mar, de barcos e também se interessam por construções navais de pequeno porte. Neste blog voces encontrarão artigos de pessoas renomadas na área naval, assim como, dicas de construção de barcos em compensado naval laminado com fibra de vidro. Postarei também alguns projetos free que se encontram na Web. Falaremos basicamente de fibra de vidro, compensado naval e marcenaria naval. Deixo aqui o link de acesso, http://wwwconstrucaodebarcos.blogspot.com/

sábado, 9 de outubro de 2010

As propostas de Marina

     Depois de tantas frustrações com os políticos Brasileiros, e de tantos sonhos corrompidos por causa deles, surge uma nova tendência ou uma nova forma de ver o Brasil, sem mediucridades e sem paternalismos.  Surge no horizonte um novo brilho que promete mudanças na forma de fazer política, com visão num futuro em que estejam unidos o crescimento e a sustentabilidade. Marina silva é hoje a representação da esperança de mudança. Diante disso, Marina emite documento, cobrando compromisso dos candidatos a presidente. Abaixo o documento para que você possa avaliar e cobrar dos candidatos nas urnas.

As propostas apresentadas pelo PV estão divididas nos seguintes temas:
Transparência é ética – tornar mais acessíveis os dados de execução orçamentária do Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (SIAFI);
Reforma eleitoral – envio ao Congresso de projeto de reforma eleitoral com adoção do voto distrital misto e financiamento publico de campanha;
Educação – investimento de 7% do PIB no setor público de ensino;
Segurança pública – ênfase no direcionamento do Fundo Nacional de Segurança para complementar os salários dos policiais;
Mudanças climáticas – criação de uma agência reguladora independente para a política nacional de mudanças climáticas;
Seguridade Social – ampliar, até 2014, o acesso a rede de esgoto para 75% dos domicílios brasileiros e para pelo menos 50% o total de casas com tratamento de esgoto coletado;
Proteção dos biomas brasileiros – veto às propostas de alteração do Código Florestal que reduzem as áreas de reserva legal, de preservação permanente ou que promovam anistia a desmatadores;
Gasto público – limitação da expansão dos gastos de custeio do governo federal à metade do crescimento do PIB;
Política externa – promover a paz, a liberdade, a democracia e o respeito aos direitos humanos;
Diversidade cultural – conclusão da demarcação e homologação das terras indígenas e criação de fundo para apoiar projetos indígenas;

VOTE NA PESQUISA AO LADO.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Leiam não se acanhem, mesmo eu não votando em NINGUEM

VOTE NA DILMA
por Arnaldo Jabor
VOTE NA DILMA !
As promoções da época!
Vote na Dilma e ganhe, inteiramente gratis, um José Sarney de presente agregado ao Michel Temmer.
Mas não é só isso, votando na Dilma você também leva, inteiramente grátis (GRÁTIS???) um Fernando Collor de presente.
Não pense que a promoção termina aqui.
Votando na Dilma você também ganha, inteiramente grátis, um Renan Calheiros e um Jader Barbalho.
Mas atenção: se você votar na Dilma, também ganhará uma Roseana Sarney no Maranhão, uma Ideli Salvati em Santa Catarina e uma Martha Suplício em S. Paulo.
Ligue já para a Dirceu-Shop, e ganhe este maravilhoso pacote de presente: Dilma, Collor, Sarney pai, Sarney filho, Roseana Sarney, Renan Calheiros, Jáder Barbalho, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, e muito, muito mais, com um único voto.
E tem mais, você também leva inteiramente grátis, bonequinhos do Chavez, do Evo Morales, do Fidel Castro ao lado do Raul Castro, do Ahmadinejad, do Hammas e uma foto autografada das FARC´s da Colombia.
Isso sem falar no poster inteiramente grátis dos líderes dos bandidos "Sem Terra", Pedro Stedile e José Rainha, além do Minc com uniforme de guerrilheiro e sequestrador.
Ganhe, ainda, sem concurso, uma leva de deputados especialistas em mensalinhos e mensalões. E mais: ganhe curso intensivo de como esconder dinheiro na cueca, na meia, na bolsa ..., ministrado por Marcos Valério e José Adalberto Vieira da Silva e José Nobre Guimarães.
Tudo isto e muito mais!
TSE retira comentário do Arnaldo Jabor do Site da CBN
Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:
'A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa.
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE.
(ARNALDO JABOR)
O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, 'explicáveis' demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz!
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!
E a população ignorante engole tudo... Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.
Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.
Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
ESSE TEXTO PRECISA E DEVE SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ VIU !
Não deixe de repassar, é o mínimo que podemos fazer diante de tanta corrupção! 

 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Construção de barco em compensado naval

      Por esses dias, darei início a um projeto antigo, que é construir meu primeiro barco em compensado naval  laminado com fibra de vidro. colocarei nesse post  fotos e comentários de todas as fazes de construção, da compra do material ao acabamento. Estará também disponível para quem desejar, o projeto com as medidas em milímetros. O barco será um skiff a remo com 2.20 m de comprimento e boca máxima de 900mm. Será construído com a técnica do stitch and glue.

sábado, 25 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Manifesto em defesa da democracia

Série inimigos de Gil Vicente artista plástico
noticiado pelo jornal O DIA em 22/09/2010

Num momento em que o governo do presidente Lula se dedica a investidas quase diárias contra a liberdade de informação e de expressão e critica a imprensa por divulgar notícias sobre irregularidades na Casa Civil, um grupo de personalidades de diferentes setores - entre eles juristas, intelectuais e artistas - decidiu lançar um "Manifesto em Defesa da Democracia", cuja meta é "brecar a marcha para o autoritarismo".


A ÍNTEGRA DO "MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA"

"Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.

É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no ''outro'' um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos."


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pro seu bem não vote em ninguém

instrumento usado no Brasil pra manter os políticos profissionais no poder
     Há muito ouço dizer que votar é um ato de civismo e que o voto e uma forma de participação no destino do País. Ledo engano. Essas ideias são plantadas na mente do eleitor, com um único objetivo, fazer com que o eleitor contribua com a manutenção da situação vigente. Uma breve verificação dos quadros políticos, seja municipal, estadual ou federal, vemos que os políticos que ali estão são os mesmos de muitos anos, mudaram apenas de pasta ou de esfera. Falam em democracia e nos obrigam a comparecer as urnas, sob pena de punição se isto não ocorrer, dizem que o voto é obrigatório,mas o que é obrigatório é o comparecimento, já que se o eleitor  não quiser votar em ninguém, o eleitor simplesmente vota em branco ou anula o seu voto, pois essa é uma prerrogativa sua. Se uma grande parcela da população não votasse em ninguém, eles ainda assim seriam eleitos, mas não teriam legitimidade, pois foram eleitos com os votos da minoria. Não votar em ninguém não é sinonimo de alienação política, é antes de tudo um protesto. Protesto contra o "voto obrigatório", contra os políticos profissionais, contra a situação social. É urgente que se faça uma mudança drástica no modelo político Brasileiro ou os políticos profissionais se perpetuarão no poder. Por isso resolvi não votar em ninguém, meu candidato é NINGUÉM, espero que outros parem um instante e avaliem a situação política do País, e que cheguem as mesmas conclusões que eu cheguei, e se juntem a min não votando em ninguém, para que eles compreendam de uma vez por todas que o povo não pode ser usado como massa de manobra, apenas para satisfazer a necessidades de uns poucos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Saga da amazônia

     Para tentar sensibilizar os desmatadores da mata amazônica, e principalmente o destruidores gananciosos da mata de Xerem.

Novos coronéis???

        Houve um tempo em que o nordeste do Brasil principalmente, tinham seus "coronéis". Eram eles em geral grandes proprietários de terra, e detentores do poder político local, sua influência e sua fortuna lhes davam o poder de eleger quem eles desejavam, e em geral escolhiam para os cargos políticos pessoas que os beneficiariam, e assim aumentavam seu poder e sua fortuna. Em Xerem está acontecendo algo parecido, pois a família Reis parece está querendo dominar o poder local, com o Sr. Júnior Reis na câmara municipal e se eleito forem o Sr. Washington Reis no congresso federal e o Sr. Rosenverg Reis na câmara estadual. Estará assim, implantado o novo coronelismo, pois estarão eles dominando as trez esferas de poder. Não posso afirmar se isso e bom ou ruim, mas quando um mesmo grupo detém todo o poder, a quem recorreremos?. Sei que a democracia permite tal fato. Cabe ao povo, não permitir que haja tanta concentração de poder nas mãos de tão poucos. Não haverá fotos dos ditos cujos, pois não sei se posso publica-las